Com o vigor da lei anti-fumo no estado de São Paulo, o assunto voltou a entrar em evidência na mídia e nas rodas de conversa. Fumar nunca esteve tão fora de moda, pois a população, no geral, aprovou a medida do governo. Até mesmo alguns fumantes concordaram em diminuir com o cigarro para, finalmente, parar de fumar.
Porém, há ainda aqueles que não concordam com a lei e tenho a honra de dizer que sou um deles. Como bom fumante (passivo), vejo as campanhas do governo como papo pra bobo. Eles dizem que a lei não está aí para cercear a liberdade dos fumantes, mas sim para promover um direito a melhor saúde da população. Oras, conta outra, sabemos dos males do cigarro há muito tempo. A indústria do cigarro teme as indenizações milionárias, assim como o governo não dá conta dos atendimentos em seu sistema de saúde - que, diga-se de passagem, não dá conta nem de gripe.
Eu, como legislador, então iria instituir a lei a favor do fim do carnaval. Afinal, o carnaval promove uso indiscriminado de drogas, acidentes de trânsito, alto índice de transmissão de doenças como HIV, sem contar o fato de que várias crianças sem pais são geradas nessa época. Os males são muito maiores que os do cigarro. Afinal, quem fuma, fuma porque quer. Se morrer, meus pêsames. As altas taxas de impostos inclusas no preço do cigarro cobririam tranquilamente as despesas que o governo teria com saúde, sendo destinadas para o lugar certo. Pra resolver o problema de quem não fuma, é só traçar uma divisão no ambiente entre fumantes e não fumantes. Pronto, problema resolvido.
Pode parecer contraditório esse meu texto, já que, há algumas semanas, havia escrito outro criticando a indústria do tabaco. Mas, acima de tudo, sou a favor da liberdade. Hoje só se engana quem quer ser enganado. A informação está bem clara. E lembrem-se: a ditadura não se estabelecer de uma hora pra outra. Essas atitudes cerceiam a liberdade do cidadão. E ele nem percebe.
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domingo, 9 de agosto de 2009
domingo, 5 de julho de 2009
Propaganda subliminar ou cara de pau?
Mesmo com fortes restrições a propaganda e com uma imensa alíquota tributária em seus produtos, a industria do tabaco continua forte e faturando muito. Já é sabido que, no ínicio da década, foram proibidos anuncios televisivos e impressos fazendo referência a cigarros. A indústria também foi obrigada a colocar imagens de pulmões podres e fetos mortos atrás dos maços. Mas pra tudo se dá um jeito.
A foto abaixo foi tirada por mim, na academia do meu prédio. Note a clara referência da marca de cigarros 'Free' em um dos aparelhos.


A fonte utilizada é a mesma. A única diferença consiste no fato de, no maço, o logotipo estar em italico. O que não impede, de forma alguma, a associação à primeira vista dos dois.
É claro o motivo pelo qual eles investem tanto em esportes. Passa a sensação de algo saudável, mesmo que inconscientemente. A industria do tabaco era a maior investidora da Formula 1. E, parem pra pensar, a corrida tem tudo a ver com o ato de fumar. Passa-se a idéia de que o prazer supera os riscos envolvidos.
Aliás, até hoje a Ferrari possui apoio da Phillip Morris - maior fabricante de cigarros do mundo. Notem que, até hoje, o antigo espaço da Marlboro não foi preenchido. Em países que não fazem restrições à publicidade do tabaco, os bonés da Ferrari com o logo Marlboro ainda circulam por aí.
Carro da Ferrari em 2004 e 2009 respectivamente. Note que os espaços destinados à Marlboro ainda permanecem fazendo referência a marca.


Mesmo anos após a proibição dos anúncios, Felipe Massa, tido no ano passado como um dos heróis nacionais do esporte, continuava a exibir os logotipos da Marlboro em locais onde a legislação permit
ia.
Para a indústria do tabaco e, não sejamos hipócritas, para toda e qualquer instituição capitalista, isso não é propaganda subliminar, tampouco cara de pau. São negócios. Nada pessoal.
A foto abaixo foi tirada por mim, na academia do meu prédio. Note a clara referência da marca de cigarros 'Free' em um dos aparelhos.


A fonte utilizada é a mesma. A única diferença consiste no fato de, no maço, o logotipo estar em italico. O que não impede, de forma alguma, a associação à primeira vista dos dois.
É claro o motivo pelo qual eles investem tanto em esportes. Passa a sensação de algo saudável, mesmo que inconscientemente. A industria do tabaco era a maior investidora da Formula 1. E, parem pra pensar, a corrida tem tudo a ver com o ato de fumar. Passa-se a idéia de que o prazer supera os riscos envolvidos.
Aliás, até hoje a Ferrari possui apoio da Phillip Morris - maior fabricante de cigarros do mundo. Notem que, até hoje, o antigo espaço da Marlboro não foi preenchido. Em países que não fazem restrições à publicidade do tabaco, os bonés da Ferrari com o logo Marlboro ainda circulam por aí.
Carro da Ferrari em 2004 e 2009 respectivamente. Note que os espaços destinados à Marlboro ainda permanecem fazendo referência a marca.


Mesmo anos após a proibição dos anúncios, Felipe Massa, tido no ano passado como um dos heróis nacionais do esporte, continuava a exibir os logotipos da Marlboro em locais onde a legislação permit

Para a indústria do tabaco e, não sejamos hipócritas, para toda e qualquer instituição capitalista, isso não é propaganda subliminar, tampouco cara de pau. São negócios. Nada pessoal.
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