Vivo em uma caótica metrópole, onde a fumaça e o ronco dos motores muitas vezes cobrem tudo aquilo que a natureza tem de mais belo a mostrar. E mesmo diante de tanto ceticismo e superficialidade que insiste a nos cercar durante o dia, não pude deixar de notar que, de um tempo pra cá, o céu brilha mais estrelado.
Talvez seja um fenômemo personalíssimo. De qualquer forma, não são estrelas comuns. São daquelas capazes de rir. Mas há uma em especial que vive a instigar sonhos, desejos e sentimentos. Sentimentos que despertam a nostalgia de outrora, dada sua pureza.
É um verdadeiro presente, mas que, como todos os outros, exige cuidados. Meu ônus é fazer com que essa estrela não se apague jamais, que continue a sorrir sempre. É de minha obrigação inventar novas formas de alimentar seu brilho, pois este continua a me iluminar mesmo após ao raiar do dia.