segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Sobre estrelas

Vivo em uma caótica metrópole, onde a fumaça e o ronco dos motores muitas vezes cobrem tudo aquilo que a natureza tem de mais belo a mostrar. E mesmo diante de tanto ceticismo e superficialidade que insiste a nos cercar durante o dia, não pude deixar de notar que, de um tempo pra cá, o céu brilha mais estrelado.

Talvez seja um fenômemo personalíssimo. De qualquer forma, não são estrelas comuns. São daquelas capazes de rir. Mas há uma em especial que vive a instigar sonhos, desejos e sentimentos. Sentimentos que despertam a nostalgia de outrora, dada sua pureza.

É um verdadeiro presente, mas que, como todos os outros, exige cuidados. Meu ônus é fazer com que essa estrela não se apague jamais, que continue a sorrir sempre. É de minha obrigação inventar novas formas de alimentar seu brilho, pois este continua a me iluminar mesmo após ao raiar do dia.

O céu é o mesmo, mas eu duvido que alguém o enxergue tão belo quanto eu neste momento.