segunda-feira, 31 de agosto de 2009

"É preciso saber usar as armas do inimigo..."

Pois é essa a frase que venho utilizando ultimamente para quando, de tempos em tempos, tenho de prestar contas com a minha consciência. Não de forma leviana, como um auto-indulto, mas por acreditar sinceramente e apaixonadamente em uma filosofia de vida. Pensem vocês: Que valor teria a honestidade caso não existisse a traição? O que seria o amor sem o ódio? Quanto maior o contraste de valores, maior a intensidade do choque que ele provoca, seja para o bem, seja para o mal. Quando não se conhece o salgado, o doce não é tão doce. Perde-se o parâmetro, e logo, a razão.

Muitos se apoiam na moral como justificativa para o próprio comodismo - há um tempo atrás, eu diria que são todos - hoje, não sei. Aliás, descobri que sei muito pouco. Aquele que não sabe o que quer, e, quando sabe, nunca encontra o meio certo pra se chegar ao objetivo. Por vezes, não me reconheço; não te reconheço. É difícil enfrentar um inimigo quando mal se sabe quem são seus aliados.

Enquanto isso, assisto a glorificação das drogas, sexismo, briga por poder e toda a busca incessante pelo prazer sem nenhum freio moral. Por vezes aplaudo, por vezes repudio, outras participo.

Enfim, desabafei.

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